segunda-feira, setembro 01, 2008

Os Conceitos de Educação no Brasil: Uma análise sobre Arnaldo Niskier

















A Educação é tema das mais acaloradas discussões na contemporaneidade, seja ligada a temas políticos, filosóficos, sociais e universitários. Tentar compreende-la requer um pouco de entendimento sobre seus "modelos" concebidos, bem como as idealizações que se tem a partir destes.
Tema que permeia toda sociedade, na modernidade nunca esteve livre da alcunha de libertadora da opressão que aflige os povos menos afortunados. Difícil é perceber um discurso político em que a Educação não seja colocada como um dos principais redentores do atraso crônico de várias nações, inclusive o Brasil.
Mas a que se deve esta compreensão redentora da educação?
Neste trabalho, mais importante do que a compreensão deste cientificismo de nossa sociedade que lega ao progresso tecnológico a saída do atraso e conduz a educação por este viés, é a percepção de como este discurso é o manto no qual a educação esta envolvida. Muito mais do que o desenvolvimento do indivíduo é preciso coloca-lo dentro deste mundo e incumbi-lo de uma função que tem por premissa, sua colaboração ao desenvolvimento de seu país; é preciso educa-lo.
A educação é redentora da situação social do indivíduo (quanto mais baixa esta for, pois como diz o ditado popular "o país que constrói escolas, destrói presídios") e, ao mesmo tempo, fornece subsídio ao desenvolvimento das nações, embrenhadas no desenvolvimento tecnológico e na concorrência de mercado.
Desta forma, este trabalho busca mostrar como este discurso esta lançado no meio social, sem a intenção de coloca-lo como certo ou errado, mas de como este pode ditar as diretrizes de todo o sistema educacional de uma nação, que no caso do Brasil, ignora suas diferenças culturais em nome de um desenvolvimento, equacionando as diferenças para tentativa da compreensão de um uno educacional, que enxerga as desigualdades dentro de uma disciplina escolar, mas que não se reflete nesta.

quarta-feira, agosto 06, 2008

INTRODUÇÃO DA INFORMÁTICA NO AMBIENTE ESCOLAR

A Informática na Educação


A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.

Houve época em que era necessário justificar a introdução da Informática na escola. Hoje já existe consenso quanto à sua importância. Entretanto o que vem sendo questionado é da forma com que essa introdução vem ocorrendo.

Com esse artigo pretendo discutir alguns pontos, de suma importância, que possam gerar uma reflexão sobre a introdução da Informática na escola, como: o ser humano e a tecnologia, Informática x currículo, o processo de introdução da Informática, a função do coordenador de Informática.

O Ser humano e a Tecnologia

Segundo FRÓES : “A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos amplia.... Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam...”
A Tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas também em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos e no nosso relacionamento com o mundo. Vivemos num mundo tecnológico, estruturamos nossa ação através da tecnologia, como relataKERCKHOVE , naPele da Cultura “os media eletrônicos são extensões do sistema nervoso, do corpo e também da psicologia humana”.
De acordo com (FRÓES) “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.”
BORBA(2001) vai um pouco mais além, quando coloca “seres-humanos-com-mídias” dizendo que “ os seres humanos são constituídospor técnicas que estendem e modificam o seu raciocínio e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres humanos estão constantemente transformando essas técnicas.” ( p.46)

Dessa mesma forma devemos entender a Informática. Ela não é uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. Quando a usamos, estamos sendo modificados por ela.

III - Informática x Currículo

O principal objetivo, defendido hoje, ao adaptar a Informática ao currículo escolar, está na utilização do computador como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados, além da função de preparar os alunos para uma sociedade informatizada.
Entretanto esse assunto é polêmico. No começo, quando as escolas começaram a introduzir a Informática no ensino, percebeu-se, pela pouca experiência com essa tecnologia, um processo um pouco caótico. Muitas escolas introduziram em seu currículo o ensino da Informática com o pretexto da modernidade. Mas o que fazer nessa aula? E quem poderia dar essas aulas? A princípio, contrataram técnicos que tinham como missão ensinar Informática. No entanto, eram aulas descontextualizadas, com quase nenhum vínculo com as disciplinas, cujos objetivos principais eram o contato com a nova tecnologia e oferecer a formação tecnológica necessária para o futuro profissional na sociedade.
Com o passar do tempo, algumas escolas, percebendo o potencial dessa ferramenta introduziram a Informática educativa, que, além de promover o contato com o computador, tinha como objetivo a utilização dessa ferramenta como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados.
Entretanto esse apoio continuava vinculado a uma disciplina de Informática, que tinha a função de oferecer os recursos necessários para que os alunos apresentassem o conteúdo de outras disciplinas.

Vivemos em um mundo tecnológico, onde a Informática é uma das peças principais. Conceber a Informática como apenas uma ferramenta é ignorar sua atuação em nossas vidas. E o que se percebe?! Percebe-se que a maioria das escolas ignora essa tendência tecnológica, do qual fazemos parte; e em vez de levarem a Informática para toda a escola, colocam-na circunscrita em uma sala, presa em um horário fixo e sob a responsabilidade de um único professor. Cerceiam assim, todo o processo de desenvolvimento da escola como um todo e perdem a oportunidade de fortalecer o processo pedagógico.

A globalização impõe exigência de um conhecimento holístico da realidade. E quando colocamos a Informática como disciplina, fragmentamos o conhecimento e delimitamos fronteiras, tanto de conteúdo como de prática. Segundo: GALLO- (1994) “A organização curricular das disciplinas coloca-as como realidades estanques, sem interconexão alguma, dificultando para os alunos a compreensão do conhecimento como um todo integrado, a construção de uma cosmovisão abrangente que lhes permita uma percepção totalizante da realidade.”

Dentro do contexto, qual seria a função da Informática? Não seria de promover a interdisciplinaridade ou, até mesmo, a transdisciplinaridade na escola?!

IV - Informática e Aprendizagem

JONASSEN (1996) classifica a aprendizagem em:
Aprender a partir da tecnologia (learning from), em que a tecnologia apresenta o conhecimento, e o papel do aluno é receber esse conhecimento, como se ele fosse apresentado pelo próprio professor;
Aprender acerca da tecnologia (learning about), em que a própria tecnologia é objeto de aprendizagem;
Aprender através da tecnologia (learning by), em que o aluno aprende ensinando o computador (programando o computador através de linguagens como BASIC ou o LOGO);

Aprender com a tecnologia (learning with), em que o aluno aprende usando as tecnologias como ferramentas que o apóiam no processo de reflexão e de construção do conhecimento (ferramentas cognitivas). Nesse caso a questão determinante não é a tecnologia em si mesma, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia, usando-a sobretudo, como estratégia cognitiva de aprendizagem.

( MARÇAL FLORES - 1996) “A Informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do indivíduo.”

“As profundas e rápidas transformações, em curso no mundo contemporâneo, estão exigindo dos profissionais que atuam na escola, de um modo geral, uma revisão de suas formas de atuação.” SANTOS VIEIRA

De acordo com LEVY (1994), " novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das comunicações e da Informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturados por uma Informática cada vez mais avançada.

Para finalizar, BORBA (- 2001) que: “O acesso à Informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares o estudante deve poder usufruir de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma‘alfabetização tecnológica’ . Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de Informática, mas, sim, como um aprender a ler essa nova mídia. Assim, o computador deve estar inserido em atividades essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender gráficos, contar, desenvolver noções espaciais etc. E , nesse sentido, a Informática na escola passa a ser parte da resposta a questões ligadas à cidadania.”

V - Os Professores e a Informática

Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, com também construí-la. Para que isso ocorra! O professor tem que ir para o laboratório de informática dar sua aula e não deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele.
GOUVÊA “O professor será mais importante do que nunca, pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o primeiro livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora também pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em camadas, em janelas que vão se aprofundando às nossas vistas...”
Más, para o professor apropriar-se dessa tecnologia, devemos segundo FRÓES “mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso do Laboratório de Informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem. Não se trata, portanto, de fazer do professor um especialista em Informática, mas de criar condições para que se aproprie, dentro do processo de construção de sua competência, da utilização gradativa dos referidos recursos informatizados: somente uma tal apropriação da utilização da tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de sua utilização educacional.”
Se um dos objetivos do uso do computador no ensino for o de ser um agente transformador, o professor deve ser capacitado para assumir o papel de facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não um mero transmissor de informações.

Mas o professor deve ser constantemente estimulado a modificar sua ação pedagógica. Aí entra a figura do coordenador de Informática, que está constantemente sugerindo, incentivando e mobilizando o professor. Não basta haver um laboratório equipado e software à disposição do professor; precisa haver o facilitador que gerencie o processo o pedagógico.

sábado, abril 14, 2007

Sim, e onde vai este dinheiro que nao chega até nós....???


O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 11, aos prefeitos que participam da 10ª Marcha em Defesa dos Municípios, em Brasília, que eles receberão cerca de 30% a mais de recursos com o Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb). Haddad destacou que a transferência de verbas da União e dos estados para os municípios aumentará de R$ 8,4 bilhões em 2006 para R$ 10,7 bilhões em 2007. “Hoje, afirmo que os municípios foram beneficiados com o Fundeb porque receberão R$ 2,3 bilhões a mais para investir em educação”, disse.
O ministro também comemorou com os prefeitos a inclusão das creches conveniadas entre os beneficiários do Fundeb, com a aprovação da Medida Provisória
nº 339, de 28 de dezembro de 2006, na terça-feira, 10, no plenário da Câmara dos Deputados. Segundo o secretário-geral da Frente Nacional dos Prefeitos, Newton Lima Neto, prefeito de São Carlos (SP), esta foi uma das reivindicações atendidas com a regulamentação do fundo. “Temos que continuar trabalhando e lutando juntos para melhorar as políticas públicas, sobretudo na educação”, declarou.
Outra questão pendente diz respeito ao pagamento do transporte escolar, que caberia a estados e municípios, mas é feito quase exclusivamente pelas prefeituras. Segundo o ministro, é uma reivindicação que precisa ser resolvida com urgência, seja por meio de projeto de lei ou até medida provisória. “Nós nos prontificamos a reunir governadores e prefeitos, por meio dos seus colegiados representativos, para verificar uma alternativa a esse problema”, informou Haddad.
Parcerias — Ao apresentar as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), Haddad convocou os prefeitos a formarem duas parcerias com o MEC. A primeira, para a distribuição de mais recursos para a educação básica aos municípios com piores índices de qualidade de ensino. Com o lançamento do PDE, o MEC vai encaminhar equipes técnicas aos municípios mais necessitados para ajudar os prefeitos na elaboração de um plano plurianual com metas para a educação. “Peço que vocês provoquem o MEC para que enviemos essas equipes técnicas que identificarão os municípios que devem receber mais recursos”, explicou.
A segunda parceria vai auxiliar na mudança do programa Brasil Alfabetizado. O ministro solicitou aos prefeitos que identifiquem professores da rede pública capazes de atuar na alfabetização de jovens e adultos por meio do novo Brasil Alfabetizado. Segundo Haddad, a alteração no programa vai possibilitar que os municípios com altos índices de analfabetismo sejam atendidos.
Os educadores cadastrados no programa receberão bolsa adicional de R$ 200,00 e serão capacitados por universidades e entidades parceiras do MEC. “Vamos melhorar a capacitação e a remuneração dos professores com esse novo modelo”, disse o ministro.
Flavia Nery

terça-feira, março 06, 2007

Escola Cidadã


O texto de Moacir Gadotti e José Eustáquio Romão vem falar sobre a condição das escolas, a concepção de cidadã.
Na verdade, a escola, enquanto instituição pode realizar tarefas como:
· A formação para a cidadania ativa.
· A educação para o desenvolvimento.
Os autores acreditam que a escola tem o poder, a condição de incorporar, inserir milhões de brasileiros a cidadania, e isso com certeza mudará a postura destes cidadãos perante a sociedade civil.
Com relação a desenvolvimento, a educação é a condição primordial capaz de desenvolver um país em questões auto-sustentáveis.
A educação básica assume um papel de suma importância no desenvolvimento da cidadania, não será somente organizações e movimentos sociais que trarão, por exemplo, uma melhor distribuição de renda, ou uma melhor condição entre classes.A educação básica e de qualidade, tem de ser suficiente para preparar os jovens(futuro) para o trabalho, para a vida.
Hoje no Brasil, investir mais em educação significa também rever o modelo de gestão da escola pública.
No início quando as escolas foram formadas elas eram tomadas pela iniciativa privada e estavam adequadas as necessidades dos poucos que tinham condições para freqüenta-las, até que houve uma intervenção do Estado que expandiu a oportunidade, para que fosse mais acessível, no entanto o Estado não preparou tais escolas para as possíveis conseqüências de tal processo modificador.
Na nossa Constituição promulgada em 1.988 o tema da autonomia da escola instituiu a “democracia participativa”. A constituição no artigo 206 estabelece princípios básicos pedagógicos: “o pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e gestão democrática” do ensino público são princípios da autonomia da escola.
O conceito da autonomia pode ser encontrado por diversos olhares:
*Jhon Locke “Auto-governo”
* Makarenko e Pistrak “Auto-organização dos alunos”
*Adolph Ferriere e Jean Piaget “Papel importante na socialização gradual das crianças”
*Alexander S. Neik “ Escola controlada autônomamente pelos alunos”.
A escola precisa preparar o indivíduo para autonomia pessoal, e para sua inserção na comunidade.
Não se deve confundir Autonomia com Autogestão, assim como Autogestão não se confunde com Participação. Já que Participar significa engajar-se em algo existente e Autogestão visa à transformação.
Um caso mais próximo da autogestão é a Cooperativa, porque são os próprios trabalhadores que remuneram os dirigentes.
Autonomia e Autogestão, não são conceitos neutros, podem significar muitas coisas. Ambas estão fundadas na ética. A teoria pedagógica não é nada sem a ética.
Para compreendermos melhor a organização do trabalho na escola cidadã, enfatizaremos a divisão social do trabalho, ou seja, uns mandam e outros apenas executam tarefas que para eles nem sentido fazem.
O movimento para renovação da educação está presente em várias partes do mundo, não se limita a estar em um só lugar. Em questões do Brasil, para que houvessem mudanças nas instituições escolares podemos destacar três traços marcantes:
_ampliação da jornada escolar
_atendimento integral
_participação comunitária
Críticas da autonomia escolar temem que traços como estes, se colocados em prática, levam o Estado a não mais ser o responsável a oferecer uma educação pública, gratuita e de qualidade pra todos.
“A Participação e a Democratização em um sistema público de ensino é um meio prático de formação para a cidadania”.
Na escola um plano de participação que vise a democratização das decisões inserindo a autonomia, deve conter: *autonomia dos movimentos sociais e de suas organizações em relação a administração pública.
*abertura de canais de participação pela administração.
*transparência administrativa, isto é democratização das informações.
A população deve ser ativa e presente para apropriar-se das informações desde o funcionamento da administração e orçamento, os funcionários, a infra-estrutura e até mesmo a proposta pedagógica.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Valorizaçao dos professores


Guia de Consultas
Salário dos professores
O salário do professor é composto, no mínimo, por três itens: o salário base, o descanso semanal remunerado (DSR) e a hora-atividade
Salário base Para os professores aulistas, o salário base é calculado da seguinte maneira: multiplique o número de aulas semanais por 4,5 semanas. O valor encontrado são as aulas mensais que devem ser multiplicadas pelo valor da hora-aula. No caso dos mensalistas, a jornada semanal, por turno, é de 22 horas para efeito de cálculo de salário.
Adicional de hora-atividade O adicional de hora-atividade de 5% - estabelecido pelas normas coletivas em vigor – é destinado ao pagamento do tempo gasto pelo professor fora da escola na preparação e correção de provas e exercícios.
Descanso Semanal RemuneradoO DSR corresponde a 1/6 sobre o salário base, acrescido da hora-atividade. As horas extras, o adicional noturno, o adicional por tempo de serviço, a gratificação de função devem ser acrescidas de hora-atividade e DSR. Importante: o DSR somente pode ser incorporado ao salário base (ou seja, não há necessidade de ser discriminado no holerite) para os professores de educação infantil até a 4ª série do ensino fundamental.
http://www.sinprosp.org.br/direitosprofessor.asp?mn=3&mat=9

sexta-feira, setembro 08, 2006

Associaçao de surdos de Sinop-MT















Associaçao de surdos de Sinop-MT
No desflie de 07 de setembro de 2006, Associaçao de surdos de Sinop, dirigida por Walmir Selegrinini, desfilou pela primeira vez, sendo saudada pela populaçao da cidade com alegria.
A professora, interprete, adorada por todos eles, Marizete webber (a loira da ponta),
que os acompanha sempre, e como tal os acompanhou para colocá-los a par das falas do palanque central.
Como professora interprete ela aprende com eles nos sinais e auxilia-os com os problemas deles. Assim ambos se ajudam. Ela é uma pessoa competentíssima no que faz e precisa ser recompensada e reconhecida.

LIBRAS, ou Língua Brasileira de Sinais, é a língua materna dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com essa comunidade. Como língua, esta é composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática semântica, pragmática sintaxe e outros elementos, preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser considerada instrumental lingüístico de poder e força. Possui todos os elementos classificatórios identificáveis de uma língua e demanda de prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua. Foi na década de 60 que as línguas de sinais foram estudadas e analisadas, passando então a ocupar um status de língua. É uma língua viva e autônoma, reconhecida pela lingüística. Pesquisas com filhos surdos de pais surdos estabelecem que a aquisição precoce da Língua de Sinais dentro do lar é um benefício e que esta aquisição contribui para o aprendizado da língua oral como Segunda língua para os surdos. Os estudos em indivíduos surdos demonstram que a Língua de Sinais apresenta uma organização neural semelhante à língua oral, ou seja, que esta se organiza no cérebro da mesma maneira que as línguas faladas. A Língua de Sinais apresenta, por ser uma língua, um período crítico precoce para sua aquisição, considerando-se que a forma de comunicação natural é aquela para o qual o sujeito está mais bem preparado, levando-se em conta a noção de conforto estabelecido diante de qualquer tipo de aquisição na tenra idade.



Língua de Sinais será obrigatória
IGOR VEIGA
Portadores de deficiência auditiva matriculados em instituições de ensino em todo país estão perto de ganhar um novo aliado na busca pela melhoria na qualidade da aprendizagem. Previsto para este semestre, um decreto vai regularizar a Língua Brasileira de Sinais (Libras), que foi instituída em 2002 como o meio de comunicação oficial dos surdos brasileiros.
O documento vai exigir com que a Libras seja componente curricular obrigatório nos cursos de formação de professores de magistério, no ensino médio, e superior, abrangendo as graduações em fonoaudiologia, pedagogia e letras com licenciatura em língua portuguesa das instituições de ensino públicas e privadas do país.
O decreto também deverá prever que a Libras poderá ser disciplina optativa nos demais cursos superiores. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o projeto encontra-se desde novembro em fase de consulta pública, na Casa Civil da República, em Brasília.
Até o próximo dia 3, o documento recebe críticas e sugestões da população e depois segue para sanção do presidente Lula.
Inclusão Para a assessora técnica da Secretaria de Educação Especial (Seesp), Marlene Gotti, a implantação do decreto vai significar a inclusão educacional dos deficientes auditivos brasileiros.
"A proposta é que, em dez anos, a contar da publicação, as universidades possam oferecer a Libras em todas as licenciaturas", disse Marlene Gotti. Segundo a assessora do MEC, a falta de preparo dos profissionais em educação para lecionar as disciplinas têm representado ao longo dos anos uma barreira ao bom aproveitamento dos deficientes auditivos nas escolas.
"Isso reflete na exclusão educativa e social das pessoas surdas, que não conseguem entender o que está sendo falado pelo professor e sequer acompanhar os conteúdos transmitidos em sala de aula."
Conforme Marlene Gotti, com a promulgação do decreto, o MEC espera criar um novo segmento educacional como intérpretes e tradutores em Libras. "As aulas serão dadas em português normalmente, mas com a participação de um intérprete para os surdos", explica.

Jornal O Tempo dia 30 de Março De 2005 -

terça-feira, setembro 05, 2006

Escola Municipal Educação Básica Menino Jesus
















Escola Municipal de Educação Básica Menino Jesus...
Festa Caipira na Escola!
Olha que professora criativa!!!

A leitura no ensino fundamental como projeto

Projeto: Leitura
Problema:
Por que há alunos que gostam de ler e outros não?
Qual é a deficiência da leitura nas escolas e salas de aulas?


Interação e relevância:
· A interação com as outras disciplinas é imprescindível já que a leitura é a solução para todos os exercícios propostos ao grupo. Dada essa importância da leitura para a compreensão dos textos, interpretação, escrita de textos livres e de gêneros variados é essencial que o aluno tenha o conhecimento prévio e que amplie esses conhecimentos através do material de leitura que dispõe ou que busque; Além de trabalhar a ilustração do texto lido e de novas criações. Posicionar o aluno de maneira critica, responsável e construtiva nas diferentes disciplinas utilizando a leitura como meio de produção, linguagem verbal e oral, expressando assim suas idéias.


As mudanças mentais a serem provocadas:
· Motivar e incentivar a busca de leituras variadas (livros, revistas, jornais, gibis, receitas etc.).
· O trabalho com a prática da leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes para assim formar escritores competentes, ou seja, construção do significado do texto.


Planejamento efetivo do projeto:
Objetivo:
Incentivar o gosto pela leitura mostrando o mundo maravilhoso da fantasia.
Promover a campanha do livro na escola (doação);
Usar a leitura como objeto de ensino;
Oferecer aos alunos inúmeros oportunidades de aprenderem a ler usando os procedimentos de antecipação, inferências, verificação das suposições tanto em relação à escrita quanto ao seu significado;


Justificativa
Tendo em vista a necessidade da leitura para a vida e a visão de mundo, espera-se que a família participe deste aprendizado e leia com as crianças; afinal a leitura na escola tem sido fundamentalmente, um objeto de ensino;



Ações para envolver professores:
Textos que fazem “incentivo a leitura”;
Poesias, mensagens, frases curtas, etc.;
Figuras de pessoas lendo, figuras com livros, visita a biblioteca;


Alunos:
Espalhar vários murais pela escola falando sobre o ato de ler, com uma frase encabeçando, como por exemplo: Não leia, Você sabia, Leia atentamente, figuras com a coruja ou livros;


Comunidade:
Doação de livros ou qualquer outro material de leitura;


Possíveis atividades:
Leitura
Interpretação de textos: escrito e oral
Produção e reprodução textual;
Pesquisa detalhada/aprofundada sobre o assunto;
Levantamento do número de livros que a escola possui: construção de gráficos, tabelas, porcentagem, operações fundamentais, situação problema;
Ilustrações: preta e branco, colorida, recorte e colagem, palitos e tecidos, material diversos;
Confecção de um livro;

Situação de avaliação dos alunos:
Envolvimento no projeto;
Exposição do trabalho;
Questionamento sobre determinado assunto lido durante o projeto;
Reconte de histórias lidas;


Sistema de apresentação do projeto:
Mural
Confecção do livro;
Exposição do texto escrito por eles;
Feira de exposição de livros;


Sistema de avaliação final do projeto:
Resultado das avaliações do projeto:
Enquête entre alunos;
Envolvimento dos alunos e outros professores;
Análise das atitudes desenvolvidas pelos alunos;