segunda-feira, setembro 11, 2006

Valorizaçao dos professores


Guia de Consultas
Salário dos professores
O salário do professor é composto, no mínimo, por três itens: o salário base, o descanso semanal remunerado (DSR) e a hora-atividade
Salário base Para os professores aulistas, o salário base é calculado da seguinte maneira: multiplique o número de aulas semanais por 4,5 semanas. O valor encontrado são as aulas mensais que devem ser multiplicadas pelo valor da hora-aula. No caso dos mensalistas, a jornada semanal, por turno, é de 22 horas para efeito de cálculo de salário.
Adicional de hora-atividade O adicional de hora-atividade de 5% - estabelecido pelas normas coletivas em vigor – é destinado ao pagamento do tempo gasto pelo professor fora da escola na preparação e correção de provas e exercícios.
Descanso Semanal RemuneradoO DSR corresponde a 1/6 sobre o salário base, acrescido da hora-atividade. As horas extras, o adicional noturno, o adicional por tempo de serviço, a gratificação de função devem ser acrescidas de hora-atividade e DSR. Importante: o DSR somente pode ser incorporado ao salário base (ou seja, não há necessidade de ser discriminado no holerite) para os professores de educação infantil até a 4ª série do ensino fundamental.
http://www.sinprosp.org.br/direitosprofessor.asp?mn=3&mat=9

sexta-feira, setembro 08, 2006

Associaçao de surdos de Sinop-MT















Associaçao de surdos de Sinop-MT
No desflie de 07 de setembro de 2006, Associaçao de surdos de Sinop, dirigida por Walmir Selegrinini, desfilou pela primeira vez, sendo saudada pela populaçao da cidade com alegria.
A professora, interprete, adorada por todos eles, Marizete webber (a loira da ponta),
que os acompanha sempre, e como tal os acompanhou para colocá-los a par das falas do palanque central.
Como professora interprete ela aprende com eles nos sinais e auxilia-os com os problemas deles. Assim ambos se ajudam. Ela é uma pessoa competentíssima no que faz e precisa ser recompensada e reconhecida.

LIBRAS, ou Língua Brasileira de Sinais, é a língua materna dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com essa comunidade. Como língua, esta é composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática semântica, pragmática sintaxe e outros elementos, preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser considerada instrumental lingüístico de poder e força. Possui todos os elementos classificatórios identificáveis de uma língua e demanda de prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua. Foi na década de 60 que as línguas de sinais foram estudadas e analisadas, passando então a ocupar um status de língua. É uma língua viva e autônoma, reconhecida pela lingüística. Pesquisas com filhos surdos de pais surdos estabelecem que a aquisição precoce da Língua de Sinais dentro do lar é um benefício e que esta aquisição contribui para o aprendizado da língua oral como Segunda língua para os surdos. Os estudos em indivíduos surdos demonstram que a Língua de Sinais apresenta uma organização neural semelhante à língua oral, ou seja, que esta se organiza no cérebro da mesma maneira que as línguas faladas. A Língua de Sinais apresenta, por ser uma língua, um período crítico precoce para sua aquisição, considerando-se que a forma de comunicação natural é aquela para o qual o sujeito está mais bem preparado, levando-se em conta a noção de conforto estabelecido diante de qualquer tipo de aquisição na tenra idade.



Língua de Sinais será obrigatória
IGOR VEIGA
Portadores de deficiência auditiva matriculados em instituições de ensino em todo país estão perto de ganhar um novo aliado na busca pela melhoria na qualidade da aprendizagem. Previsto para este semestre, um decreto vai regularizar a Língua Brasileira de Sinais (Libras), que foi instituída em 2002 como o meio de comunicação oficial dos surdos brasileiros.
O documento vai exigir com que a Libras seja componente curricular obrigatório nos cursos de formação de professores de magistério, no ensino médio, e superior, abrangendo as graduações em fonoaudiologia, pedagogia e letras com licenciatura em língua portuguesa das instituições de ensino públicas e privadas do país.
O decreto também deverá prever que a Libras poderá ser disciplina optativa nos demais cursos superiores. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o projeto encontra-se desde novembro em fase de consulta pública, na Casa Civil da República, em Brasília.
Até o próximo dia 3, o documento recebe críticas e sugestões da população e depois segue para sanção do presidente Lula.
Inclusão Para a assessora técnica da Secretaria de Educação Especial (Seesp), Marlene Gotti, a implantação do decreto vai significar a inclusão educacional dos deficientes auditivos brasileiros.
"A proposta é que, em dez anos, a contar da publicação, as universidades possam oferecer a Libras em todas as licenciaturas", disse Marlene Gotti. Segundo a assessora do MEC, a falta de preparo dos profissionais em educação para lecionar as disciplinas têm representado ao longo dos anos uma barreira ao bom aproveitamento dos deficientes auditivos nas escolas.
"Isso reflete na exclusão educativa e social das pessoas surdas, que não conseguem entender o que está sendo falado pelo professor e sequer acompanhar os conteúdos transmitidos em sala de aula."
Conforme Marlene Gotti, com a promulgação do decreto, o MEC espera criar um novo segmento educacional como intérpretes e tradutores em Libras. "As aulas serão dadas em português normalmente, mas com a participação de um intérprete para os surdos", explica.

Jornal O Tempo dia 30 de Março De 2005 -

terça-feira, setembro 05, 2006

Escola Municipal Educação Básica Menino Jesus
















Escola Municipal de Educação Básica Menino Jesus...
Festa Caipira na Escola!
Olha que professora criativa!!!

A leitura no ensino fundamental como projeto

Projeto: Leitura
Problema:
Por que há alunos que gostam de ler e outros não?
Qual é a deficiência da leitura nas escolas e salas de aulas?


Interação e relevância:
· A interação com as outras disciplinas é imprescindível já que a leitura é a solução para todos os exercícios propostos ao grupo. Dada essa importância da leitura para a compreensão dos textos, interpretação, escrita de textos livres e de gêneros variados é essencial que o aluno tenha o conhecimento prévio e que amplie esses conhecimentos através do material de leitura que dispõe ou que busque; Além de trabalhar a ilustração do texto lido e de novas criações. Posicionar o aluno de maneira critica, responsável e construtiva nas diferentes disciplinas utilizando a leitura como meio de produção, linguagem verbal e oral, expressando assim suas idéias.


As mudanças mentais a serem provocadas:
· Motivar e incentivar a busca de leituras variadas (livros, revistas, jornais, gibis, receitas etc.).
· O trabalho com a prática da leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes para assim formar escritores competentes, ou seja, construção do significado do texto.


Planejamento efetivo do projeto:
Objetivo:
Incentivar o gosto pela leitura mostrando o mundo maravilhoso da fantasia.
Promover a campanha do livro na escola (doação);
Usar a leitura como objeto de ensino;
Oferecer aos alunos inúmeros oportunidades de aprenderem a ler usando os procedimentos de antecipação, inferências, verificação das suposições tanto em relação à escrita quanto ao seu significado;


Justificativa
Tendo em vista a necessidade da leitura para a vida e a visão de mundo, espera-se que a família participe deste aprendizado e leia com as crianças; afinal a leitura na escola tem sido fundamentalmente, um objeto de ensino;



Ações para envolver professores:
Textos que fazem “incentivo a leitura”;
Poesias, mensagens, frases curtas, etc.;
Figuras de pessoas lendo, figuras com livros, visita a biblioteca;


Alunos:
Espalhar vários murais pela escola falando sobre o ato de ler, com uma frase encabeçando, como por exemplo: Não leia, Você sabia, Leia atentamente, figuras com a coruja ou livros;


Comunidade:
Doação de livros ou qualquer outro material de leitura;


Possíveis atividades:
Leitura
Interpretação de textos: escrito e oral
Produção e reprodução textual;
Pesquisa detalhada/aprofundada sobre o assunto;
Levantamento do número de livros que a escola possui: construção de gráficos, tabelas, porcentagem, operações fundamentais, situação problema;
Ilustrações: preta e branco, colorida, recorte e colagem, palitos e tecidos, material diversos;
Confecção de um livro;

Situação de avaliação dos alunos:
Envolvimento no projeto;
Exposição do trabalho;
Questionamento sobre determinado assunto lido durante o projeto;
Reconte de histórias lidas;


Sistema de apresentação do projeto:
Mural
Confecção do livro;
Exposição do texto escrito por eles;
Feira de exposição de livros;


Sistema de avaliação final do projeto:
Resultado das avaliações do projeto:
Enquête entre alunos;
Envolvimento dos alunos e outros professores;
Análise das atitudes desenvolvidas pelos alunos;

terça-feira, agosto 29, 2006

Escola Menino Jesus em Sinop-MT







Escola Municipal de Educação Básica Menino Jesus em Sinop-MT

O professor está sempre errado

o professor está sempre errado
Quando...
É jovem, não tem experiência;
É velho, está superado;
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia";
Fala em voz alta, vive gritando;
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Brinca com a turma, é metido a engraçado;
Não brinca com a turma, é um chato;
Chama à atenção, é um grosso;
Não chama à atenção, não sabe se impor;
A prova é longa, não dá tempo;
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Não falta ao colégio, é um "Caxias";
Precisa faltar, é um "Turista";
Conversa com os professores, está "malhando" os alunos;
Não conversa, é desligado;
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos;
Dá pouca matéria, não prepara os alunos. Escreve muito, não explica;
Explica muito, o caderno não tem nada;
Fala corretamente, ninguém entende;
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário;
Exige, é rude...
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição;
O aluno é aprovado, "deu mole";
É, o professor está sempre errado,
mas...
Se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele !!!

sábado, agosto 26, 2006

A nova orientaçao escolar


Convide as pessoas a responder algumas perguntas básicas para que possam construir os quatro pilares fundamentais de uma comunidade de aprendizes: missão, visão, valores e objetivos.

Missão / Propósito: por que existimos nesta organização/escola? Estamos aqui para fazer o quê? Como vamos assegurar que a aprendizagem ocorra para todos os estudantes, em especial os que estão em desvantagem?

Visão / Direção: o que esperamos nos tornar? O que poderíamos realizar em cinco anos que nos deixasse orgulhosos? Como deve ser a escola que eu gostaria que meu filho freqüentasse?

Valores / Compromissos: como nos comportaremos para transformar em realidade a visão de futuro que compartilhamos?

Objetivos / Prioridades: quais passos vamos empreender primeiro? E quando?


Além de utilizar bem o tempo já disponível no calendário para reuniões, é possível, nos primeiros 45 minutos do dia, criar condições para que grupos de professores se reúnam, sem dispensar alunos nem aumentar custos. Veja como:

tenha alunos monitores previamente capacitados, que possam aplicar tarefas e estudos dirigidos para a classe;

prepare estagiários ou voluntários da comunidade para desenvolver atividades de leitura, artes e reforço;

redistribua seus alunos pelas outras classes enquanto estiver reunido, mas não se esqueça de avisar os colegas com antecedência;

organize atividades para os alunos na sala de informática, de vídeo ou artes;

cuide para que o encontro renda o máximo possível. Para isso, forme equipes por disciplina ou série, focalize o trabalho sobre "o que" e "como" ensinam e os critérios usados na avaliação. A coleção PCN em Ação, do MEC, possui estudos orientados, vivências de trabalho coletivo e trocas de experiências para ser desenvolvidas por grupos de docentes. Podem ser úteis nessas reuniões.


Algumas iniciativas permitem aos professores conhecer novas práticas, experimentá-las e receber uma avaliação sobre seu desempenho. Elas pressupõem, naturalmente, a existência de um clima de confiança e respeito entre os docentes.

Convide quem ainda não dominou uma certa inovação a visitar a classe de um colega que a aplica com êxito. Enquanto ele faz a visita, os alunos devem trabalhar sob a orientação de um funcionário;

Prepare os professores mais experientes e habilitados para atuar como "treinadores pessoais" dos menos experientes. O primeiro observa, na aula do segundo, comportamentos que facilitam ou emperram a aprendizagem da turma e oferece sugestões.


Entende-se por cultura as crenças, tradições e regras não escritas que podem impulsionar ou impedir mudanças na escola. Veja algumas iniciativas que valorizam o sucesso na sala de aula:

invista na comunicação, divulgando a missão, a visão e os objetivos da escola por meio de cartazes, folhetos e músicas, e reporte-se a esses "pilares" em todas as ocasiões possíveis (reuniões, contatos com alunos e com a comunidade);

dissemine entre sua equipe histórias de sucessos, internos ou externos, que ilustrem os princípios de uma comunidade de aprendizes;

incentive os profissionais a expressar apreciação mútua, iniciando as reuniões gerais com um vaso de rosas sobre a mesa e convidando alguém a oferecer uma para o colega que o tenha inspirado profissionalmente;

organize comemorações, cerimônias e rituais que proporcionem significado e propósito à rotina diária, reforçando o compromisso de todos com a missão;

reconheça publicamente e premie os profissionais e as equipes exemplares.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Sua escola é uma bagunça?

Gestão

Sua escola é uma bagunça?

Brasílio Neto


Quando se coloca "escola" e bagunça" na mesma frase, a imagem mental é imediata: um pátio cheio de crianças correndo e gritando, aviõezinhos de papel voando na sala de aula. Porém, pode ser que a bagunça, bagunça mesmo, esteja do outro lado, na parte administrativa e burocrática de sua escola.

Procedimentos que ninguém sabe para que servem, excesso de burocracia, dificuldade de comunicação entre os níveis. É só olhar em volta, você vai notar dezenas de exemplos dessa falta de organização. Mas, para ilustrar, vamos ficar com a faculdade que freqüentei. Havia uma máquina de xerox disponível aos alunos, e era cobrado um preço por cópia ligeiramente inferior ao do mercado.

Para tirar a bendita cópia, primeiro tínhamos de entrar na fila do guichê do Protocolo, onde se amontoavam os mais diversos problemas: alunos que pediam revisão de prova, levavam atestados médicos, entregavam monografias, solicitavam bolsa... e também os pobres coitados que queriam apenas tirar duas cópias do caderno do colega. Não havia escapatória. Todos iam ao Protocolo, faziam o pedido, pagavam taxas se necessário, e saiam com um papel datado e carimbado.

Após isso, lá iamos nós enfrentar a fila do xerox, com o papel carimbado e datado na mão, solicitar nossas duas ou três cópias.

Faça as contas: mandar imprimir blocos timbrados e manter um funcionário para carimbar e datar uma folha que afirma que você pagou oito centavos e pode tirar duas cópias, além de manter outro funcionário no xerox. Faz sentido para você? Tudo bem. Não fazia sentido para nós também. Tanto que na hora do intervalo era uma debandada para tirar xerox na pequena papelaria na frente da faculdade. E, já que estávamos fora mesmo, muitos aproveitavam para comer e jogar sinuca no botequim ao lado.

Ou seja, um pequeno procedimento conseguia fazer com que muitos alunos parassem de gastar tanto no xerox como na cantina da instituição.

A bagunça, como se vê, não é aquela física. Fazer uma faxina na escola ajuda. Mas não resolve o problema.

Mitos da desorganização – Existem diversas desculpas para não se organizar uma escola. A mais cômoda delas é que as coisas sempre foram feitas daquele jeito. Até pode ser. As coisas sempre foram feitas daquele jeito. E desde que as coisas começaram a ser feitas, disciplinas como educação Moral e Cívica desapareceram, a informática invadiu a escola, novos livros didáticos e teorias de educação foram escritas, os PCN’s surgiram, veio o Provão e o Enem. Faz sentido deixar tudo como sempre está?

Veja mais alguns mitos da desorganização:

As pessoas nascem desorganizadas ou ordeiras e não dá para mudar
Não? Puxe pela memória, os dias em que você sentava do outro lado da sala de aula. Caderno novo na sua frente. Você passa a mão pela primeira página, alva, limpa, cheirando a novo. E nessa primeira página você escrevia no maior capricho. E seguia firme na resolução de manter o caderno bonito até.... até a décima página, onde começam a surgir rabiscos na margem, a caneta vermelha não é mais usada para sublinhar títulos, as últimas páginas são destinadas aos jogos de forca, jogo-da-velha e batalha-naval e assim por diante. Organização não é questão de habilidades especiais, é questão de bom senso, atitude e vontade. Apenas isso.

Usem o e-mail, vamos acabar com todos os papéis da nossa escola
Isso não é resolver o problema, é transferir a situação de um local visível (mesas e pastas dos professores) para uma região escondida (as entranhas dos computadores). Não ataque os sintomas, vá atrás dos motivos que causam a burocracia e a papelada.

"Eu sei onde tudo está"
Essa é a frase preferida do professor e coordenador veterano. Realmente, você pode vedar os olhos de alguns e colocá-los em frente a um armário abarrotado de papéis e pedir qualquer documento, que eles acham. Só que imagine que essa coordenadora tirou licença maternidade e o velho professor pegou uma gripe daquelas e vai precisar faltar uma semana. E agora, quem sabe onde tudo está? Arrume e simplifique.
A realidade escolar para supervisores e orientadores


A Educação nos dias de hoje de vê acompanhar os avanços que acontecem no mundo, com muita rapidez, evolução e quantidade de informações e que estão juntos a bagagem escolar, tornando desafiador encontrar e explorar todos esses conhecimentos e até mesmo adaptar-se nesse mundo de mudanças.
Buscando respostas para a importante missão da educação são apresentadas as quatro aprendizagens fundamentais, que podem ser as bases para o individuo com relação ao conhecimento, por toda a vida: o ‘ aprender a conhecer’ que é buscar instrumentos da compreensão, onde cada um possa aprender a compreender o mundo que o rodeia, ao menos na medida em que isso lhe é necessário para viver dignamente, aprender com prazer e alegria é mais fecundo, isso faz com que durante toda vida se continue a aprender. O ‘ aprender a fazer’ não está separado de aprender a conhecer e está ligado a questão de como pôr em pratica aquilo que se aprende, ou seja, a adaptação da educação ao trabalho e a sobrevivência, é a fusão da formação técnica com o comportamento social, a capacidade de trabalhar em equipe, ter iniciativa e principalmente desenvolver a capacidade de estabelecer relações estáveis e eficazes entre pessoas. ‘ Aprender a conviver’ representa um dos maiores desafios da educação, sem dúvida, pois exige o respeito às diferenças, mesmo vivendo num mundo em constantes alterações. Estimular a participação em projetos comuns é um grande auxilio para melhorar a convivência. Já o ‘ aprender a ser’ pede o desenvolvimento total da pessoa e a contribuição da Educação, onde o ser humano deve ser preparado, conhecendo a si mesmo e desenvolvendo sua personalidade, para elaborar seus próprios pensamentos, valores e assim tomar as decisões nas diferentes circunstancias da vida.
Por isso importa conceber a educação como um todo e esta perspectiva devem orientar as discussões das propostas educativas com base nesses quatro piares, que buscam a cooperação, potencializando a comunicação e melhorando as relações entre pessoas.
Assim, a comunicação se torna um grande canal na Educação, tanto de informação, como de expressão emocional, de controle e de motivação, pó ser um processo onde envolve o emissor e o receptor, ou seja, a fonte de comunicação, a mensagem e sua codificação, usando de um canal onde é decodificada essa mensagem, até chegar ao receptor e que esse, em seguida dá o retorno, que é o elo final, onde sinaliza o sucesso da comunicação, se a compreensão foi alcançada ou não.
Quando se trata de comunicação, seja ela verbal ou não verbal, devem ser considerados todos os procedimentos que envolvem, pois os gestos, o tom de voz, a postura, a entonação de voz entre outros, vão tornar essa comunicação mais eficaz.
Um fator a ser considerado é a comunicação nas diferentes culturas, pois um gesto que é conhecido e aceito numa determinada cultura, pode não ser em entre outra. Há o cuidado no uso das palavras, diz se nos dias de hoje, a comunicação politicamente correta, observando e trocando palavras para não intimidar, envergonhar ou constranger, usando da sensibilidade aos sentimentos dos outros, encontrando o equilíbrio e a clareza na comunicação.
Deve-se lembrar que há a comunicação eletrônica que está revolucionando e diminuindo o tempo e a distancia, onde tudo acontece instantaneamente e com uma linguagem própria, que vai aparecendo nesse meio, sendo o uso dessa tecnologia um processo que está mudando a comunicação até então utilizada.
Um instrumento muito utilizado para facilitar a comunicação entre as pessoas é a Dinâmica de grupo, onde os grupos podem ser formados por interesse próprio de seus membros – um grupo espontâneo, ou formado pela indicação, imposição ou opressão exterior, que são os grupos artificiais e geralmente nesses grupos há a presença do líder, que pode ser um líder imposto, escolhido por alguém de fora do grupo, geralmente o professor, ou escolha espontânea de seus membros que pode ser mais democrática e dinâmico.
Até os seis anosas crianças ainda ano tem um grupo coeso, soa agrupamentos flexíveis, com pouca organização grupal, com interesses mais individuais sendo forte o egocentrismo e a agressividade em relação ao grupo. a partir daí aumenta a sociabilidade, melhorando as relações entre os participantes do grupo e chegando na adolescência o grupo toma suas características próprias,buscando auto-afirmação, autonomia e carregada de oposição além de ser limitativo e agressivo, existindo ainda a preocupação com aqueles que não se adaptam a grupos e se dirigem a gangs, implicando para essa criança ou adolescente a necessidade de ser aceito pelos outros.
Em Educação há o reconhecimento dos processos de grupos que auxiliam nos trabalhos coletivos, para a vivencia em sociedade de forma participativa e contribuem para compreensão das forças múltiplas e complexas e se o professor souber trabalhar bem com o grupo pode ajudar a cada um de seus membros a se sentirem bem e úteis no grupo e o grupo pode ajudar na formação desse cidadão e essa troca aumenta a produção e o interesse dos participantes e melhoram as relações interpessoais.
Juntando a isso a PNL, que é provavelmente a maneira mais fácil de explicar a aplicação da PNL na educação pelo uso das técnicas de modelagem de PNL e do uso dos níveis lógicos de experiência.
Sendo os níveis: Espiritual/sistema maior; Identidade; Crenças e valores; Capacidade; Comportamento; Ambiente;
A PNL nos oferece estratégias para entender certos comportamentos em sala de aula/escola/meio, como: rebeldia, mau-humor, fuma, usa drogas, etc., são comportamentos negativos que possuem intenção positiva, ou seja, para chamar a atenção de pais, professores ou da sociedade.
Todos os assuntos colocados são importantes para realizar o trabalho de supervisão e orientação na escola, tudo é necessário tanto à comunicação quanto a neurolingüistica ou a dinâmica de grupos.
Para amenizar tais problemas da escola, que são muitos e profundos, são usadas as estratégias de motivação e dinâmicas, comunicação eficiente, entre outras. Porém a carga de problemas é tanto grande que está gerando estresse, cansaço, neuroses, desanimo em todo o corpo escolar, sendo isso o mal do século.
As dinâmicas de grupo em educação contribui para a nossa prática, para isso devemos tecer elogios aos grupos de classe,trabalhar em beneficio da coesão da classe e oferecer oportunidade de comunicação aos alunos, se a comunicação for limitado rendimento também será limitado. A comunicação exige coerência, montar grupos que facilitam o desenvolvimento do aluno e não que beneficie o professor.
Usar metodologias adequadas ao grupo evitando a hostilidade e a agressividade do aluno.
Observar os alunos individuais e grupais. Aplicando as didáticas apropriadas as dinâmicas de grupo, moderar os trabalhos em grupos,nem tudo é positivo em grupo. Mas sempre, é preciso, valorizar as frases dos alunos tanto em grupo quando individual.

quinta-feira, agosto 24, 2006

Informática na escola e na vida



a Multiculturalidade

A cultura negra no Brasil


O negro influenciou na formação de danças e cantos. Trouxe-nos também os seus instrumentos que se congregaram na nossa orquestra popular, principalmente nas danças puramente africanas em que são imprescindíveis e a que muitas dão nome.
Eles são responsáveis, quase que totalmente pela cultura do país. O povo lutador que carregou o Brasil nos ombros. E com sua força de guerreiros caminha a passos firmes em busca de vida digna, valorização cultural e pessoal, além de reivindicar seu espaço na sociedade, tão restrito.
O racismo é prática criminosa e se fundamenta na idéia de que é possível hierarquizar grupos humanos com base na etnicidade. No Brasil, o racismo é dos poucos crimes que mereceram tipificação no texto constitucional. Segundo o Artigo 5º, XLII da Constituição Federal, a prática do racismo constitui crime inafiançável imprescritível, sujeito a pena de reclusão nos termos da lei, que muitas vezes, vale para um, e não vale para outro.
A realidade social brasileira, no entanto, ainda não acompanha o avanço do quadro jurídico pátrio. O racismo continua sendo disseminado no Brasil ao ponto de produzir efeitos estruturais na sociedade brasileira. No Brasil, as raízes mais profundas do racismo podem ser traçadas ao regime escravocrata. A escravidão em território brasileiro foi, durante séculos, uma política de estado que lançou bases tão amplas quanto permanentes, seja pelo número de escravos trazidos, seja pela intimidade do sistema econômico com o regime escravista, seja pelo alcance nacional da escravidão como política e ideologia.
Apesar do alto grau de mestiçagem, que, durante muito tempo permitiu a imagem de um mito da democracia racial, pode-se afirmar que o preconceito racial no Brasil é, na prática, proporcional à tez da pele: os mais negros entre os negros são passíveis de maior discriminação. A cor negra ainda remete - em si, isolada de quaisquer outros fatores - aos espaços simbólicos da segregação e da subordinação: o navio negreiro e a senzala.
Como reverso da moeda, por qualquer ótica que se veja (tempo de duração, número de pessoas atingidas, grau de exclusão), poucas causas são tão avassaladoramente justas, desde o descobrimento do Brasil aos nossos dias, como a da população negra brasileira.
Hoje, posto em cheque o mito da democracia racial e feito o reconhecimento pelo próprio Estado brasileiro de um racismo estrutural, chega-se à delicada fase de mexer na espinha dorsal do País por meio do uso pontual da ação afirmativa em um contexto de políticas corretivas estruturais de maior prazo de implementação.
A história do Brasil está indelevelmente misturada à história da escravidão. Embora historiadores não concordem com a data exata da chegada dos primeiros escravos, é possível dizer-se que nos seus quinhentos anos de existência, o Brasil tem funcionado sem escravos por menos de cento e cinqüenta anos. Nos restantes trezentos e cinqüenta, o país se fez à custa do suor e do sangue dos negros que chegavam às praias brasileiras, emergindo da travessia do Atlântico nos porões dos navios negreiros, dos quais só sobreviviam os mais fortes.
A nova escravidão de que se fala, hoje, não se trata de uma sobrevivência do passado. Mas de uma invenção do moderno sistema econômico. Por isso mesmo, podemos encontrar trabalhadores em regime de servidão não só no campo, mas também nas grandes cidades. É o caso freqüente de imigrantes bolivianos clandestinos trabalhando na indústria de confecção em São Paulo. é completamente diferente das duas modalidades de escravidão que já tivemos ao longo de nossa história, a escravidão indígena e a escravidão negra, cada qual regulada por um estatuto jurídico diferente. Raramente se trata do escravo-coisa, o escravo-mercadoria, como foi próprio da escravidão negra, no inicio da colonização brasileira pelos portugueses e europeus
É servidão por dívida, na maioria dos casos, o trabalhador subjugado por um endividamento manipulado pelo traficante de mão-de-obra e pelo patrão. Uma dívida artificialmente acrescida para pagamento da alimentação de que o trabalhador precisa.
A liberdade conquistada está muito além da Lei Áurea: "20 de novembro temos que repensar a liberdade que o negro sempre teve de lutar…" Essa é a primeira frase que abre uma das principais letras de Rappin Hood, que já há alguns anos norteia através do refrão "sou negão hei, sou negão oh", a juventude negra nas periferias do Brasil.
O reconhecer-se como negro e orgulhar-se disso é algo recente quando tomamos como parâmetro à história do país. Do início da década para cá podemos perceber um boom seja na mídia, na música, na educação, na política, na fé e em tantos outros aspectos que têm servido como base na luta contra o preconceito e em favor da liberdade. Mas tudo isso não começou agora, não surgiu do nada e brotou como expressão dos nossos ideais. Para que nós hoje tenhamos o espaço que temos, muita gente teve que batalhar, para que a voz do negro se fizesse ouvir.
Martin Luther King disse certa vez em um de seus sermões a seguinte frase: ‘A liberdade jamais será dada voluntariamente pelo opressor, ela deve ser conquistada arduamente pelo oprimido’. E certamente o povo afro-brasileiro sabe o que é ser oprimido e o que é ter que conquistar sua liberdade. Vale a pena traçar um perfil histórico dessa luta.
Treze de Maio
Treze de maio traição,
liberdade sem asas
e fome sem pão
Liberdade de asas quebradas
como
........ este verso.
Liberdade asa sem corpo:
sufoca no ar,
se afoga no mar.
Treze de maio – já dia 14
o Y da encruzilhada:
seguir
banzar
voltar?
Treze de maio – já dia 14
a resposta gritante:
pedir
servir
calar.
Os brancos não fizeram mais
que meia obrigação
O que fomos de adubo
o que fomos de sola
o que fomos de burros cargueiros
o que fomos de resto
o que fomos de pasto
senzala porão e chiqueiro
nem com pergaminho
nem pena de ninho
nem cofre de couro
nem com lei de ouro.
O que fomos de seiva
.......................de base
..................... de Atlas
o que fomos de vida
........................e luz
chama negra em treva branca
.......................quem sabe só com isto:

que o que temos nós lutamos
para sobreviver
e também somos esta pátria
em nós ela está plantada
nela crispamos raízes
de enxerto mas sentimos
e mutuamente arraigamos
....quem sabe só com isto:
que ela é nossa também, sem favor,
e sem pedir respiramos seu ar
....a largos narizes livres
bebemos à vontade de suas fontes
... a grossas beiçadas fartas
tapamos-destapamos horizontes
....com a persiana graúda das pálpebras
escutamos seu baita coração
....com nosso ouvido musical
e com nossa mão gigante
batucamos no seu mapa
....quem sabe nem com isso
e então vamos rasgar
a máscara do treze
para arrancar a dívida real
com nossas próprias mãos.
Oliveira Silveira
Banzo - Saudade Negra
Por que os heróis nunca são negros? Nos contos de fadas, o papel de protagonista pertence aos brancos. O povo negro é discriminado em todos os cantos do planeta onde os brancos são maioria. E a sua sala de aula, professor, será território neutro? Por mais que você se preocupe em tratar todos da mesma maneira, os negros continuam sendo discriminados. Quer ver como? Pense nos livros que a turma lê. Eles mostram famílias negras de classe média, felizes e bem-sucedidas? Têm príncipes, reis e rainhas que não sejam brancos? Você não acha isso um problema? Então imagine o que significa ser despertado para o prazer da leitura sem ver sua raça representada de forma positiva nas páginas dos livros.
Lendas, contos da carochinha e mitologias ajudam as crianças a construir sua identidade. Num processo de transferência, os pequenos se colocam no lugar dos heróis e vivenciam as sensações dos personagens. Sentimento de inferioridade e auto-rejeição são as conseqüências mais comuns na auto-estima de quem não se reconhece nas histórias contadas na escola. Todos querem ser aceitos por seu grupo, pela sociedade. Muitos alunos passam a se enxergar como brancos.
Infelizmente, a imagem que se tem da África e de seus descendentes não é relacionada com produção intelectual nem com tecnologia. Ela descamba para moleques famintos e famílias miseráveis, povos doentes e em guerra ou paisagens de safáris e mulheres de cangas coloridas. Essas idéias distorcidas desqualificam a cultura negra e acentuam o preconceito, do qual 45% de nossa população é vítima.
O pouco caso com a cultura africana se reflete na sala de aula. O segundo maior continente do planeta aparece em livros didáticos somente quando o tema é escravidão, deixando capenga a noção de diversidade de nosso povo e minimizando a importância dos afro-descendentes. Por isso, em 2003, entrou em vigor a Lei no 10.639, que tenta corrigir essa dívida, incluindo o ensino de história e cultura africanas e afro-brasileiras nas escolas. Uma norma não muda a realidade de imediato, mas pode ser um impulso para introduzir em sala de aula um conteúdo rico em conhecimento e em valores.
os sacerdotes africanos participantes das religiões de culto aos antepassados, das regiões de Angola e do Congo, chamados de Kimbanda e Nganga, respectivamente. O contato com os colonizadores europeus, que traziam no seu imaginário os conceitos de feitiçaria e práticas mágicas, acabou por ressignificar os seus costumes religiosos. De sacerdotes desses cultos, acabaram sendo vistos como feiticeiros e praticantes de magias negras. Ao lado desse rótulo externo, os cultos, dirigidos pelo Kimbanda e Nganga, foram se transformando, através de uma dinâmica cultural com as religiões e religiosidades européias e indígenas, gerando cultos como a cabula, o calundu e a macumba, que no século XX, formaram matrizes religiosas como a Umbanda. Henrique Dias, Guerrilheiro, filho de africanos, nasceu em Pernambuco, no início do Século XVII. Durante as Invasões Holandesas comandou um grupo de negros que participou de várias batalhas em Pernambuco, Bahia, Alagoas e Rio Grande do Norte. Por sua atuação nos combates, recebeu a patente de governador das companhias de crioulos, negros e mulatos da guerra de Pernambuco. Ficou famoso por não perder uma só batalha - a única vez em que caiu prisioneiro, fugiu com facilidade porque os holandeses lhe deram pouca importância devido a sua condição de negro- e, terminada a guerra, entrou festejado no Recife à frente do seu pelotão. Ao contrário dos outros militares que combateram os holandeses, pouco recebeu em troca e, em 1656, teve que viajar a Portugal para reclamar o pagamento de soldos atrasados. Morreu no Recife, a 08 de julho de 1662, e os seus funerais foram pagos pela Fazenda Real, por ordem do governador Brito Freire.
Os Orixás são energias da natureza, são seres de altíssima vibração que já foram criados perfeitos ou, que já passaram por matéria, não só neste planeta, e que conseguiram chegar a um altíssimo nível de esclarecimento e purificação. Não são simplesmente espíritos como se diz, é energia pura, não possuem mais nenhuma energia ligada à matéria. São Deuses, pois agem sobre os elementos da natureza e em tudo que se existe. Olorum é o orixá que simboliza o céu. Não é representado sob nenhuma forma material, e seus atributos são a totalidade, a perfeição e a universalidade.

terça-feira, agosto 22, 2006

A PRÁTICA DA EDUCAÇAO NO SISTEMA REGULAR DE ENSINO

ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE CIENCIAS, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITARIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
ESTAGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO















RELATORIO DO ESTAGIO CURRICULAR SUPEVISIONADO
ENSINO FUNDAMENTAL





Nome: Leane Spies
Semestre: Vll
Profª Orientadora: Ana Lucia Andruchak








SINOP/MT/2004




Resumo informativo

Este registro é o relato do estagio supervisionado curricular do ensino regular, realizado na Escola Municipal de Educação Básica São Cristóvão, localizada no bairro São Cristóvão, na cidade de Sinop, Mt, sendo de ensino fundamental que abriga alunos de nível social e situação econômica baixa; a escola não possui uma boa estrutura física necessitando de reformas no prédio, novas salas, pátio arborizado com bancos e mesas apropriados, quadra coberta ou campo para Educação Física, matérias esportivos de diversas modalidades, jogos pedagógicos, biblioteca com livros bons e variados.
A turma era a segunda serie F, vespertina com 32 alunos é uma turma remanejada com bom nível de aprendizagem. Alunos que praticamente não tinham muitas dificuldades, sendo muito bons para desenvolver o trabalho de ensino. Todos liam e escreviam convencionalmente.



Introdução

Este período de estagio tornou possível à reflexão sobre a prática pedagógica dentro de sala de aula, sendo muito mais proveitosa por ter sido numa realidade diferente da minha vida diária.
As atividades que buscamos para aplicar, os textos trabalhados, tudo nos auxiliou a perceber que devemos sempre perseguir novos conhecimentos e idéias para resultar em aulas proveitosas.
Um projeto também sempre trará bons resultados para a reflexão e o aprimoramento da leitura e escrita.

As expectativas em relação ao estágio:

Sempre o que é desconhecido, em primeiro momento assusta e provoca medo, por ser algo fora do seu conhecimento, domínio e rotina; porém a partir do momento que se começa a compreender o objetivo e a forma de realização, tudo se torna mais fácil. Assim foi a disciplina de estagio no inicio, mas depois tudo pareceu mais claro. Os sentimentos de ansiedade, medo, vontade de conhecer e criar, mudar uma rotina é imenso. Tudo que fizemos foi procurando ser as melhores e mostrar que somos capazes e competentes. Mudar sempre se deseja, fazer algo diferente muitas pessoas querem, mas isso depende do esforço próprio.

Caracterização da escola e da turma com a qual trabalhou:


A Escola Municipal de Educação Básica São Cristóvão é uma escola de porte médio com aproximadamente mil alunos e quase cinqüenta funcionários, entre professores e demais funções; a estrutura da escola é razoável: secretaria, direção, coordenação e orientação, sala de professores, salas de aulas grandes, mas algumas superlotadas, lanche de qualidade, boa zeladora, ventiladores para arejar, livros para estudo de professores, mas falta a biblioteca, vídeo e tv, aparelho de som, laboratório de informática, entre outras coisas.
A sala da 2ª serie F, com 33 alunos, era muito boa para as situações de ensino aprendizagem, sendo todos alfabetizados, lendo e escrevendo convencionalmente. As dificuldades encontradas foram principalmente em leitura e ortografia.
O pátio da escola é espaçoso, mas não é arborizado; o local para lanchar não possui bancos e mesas para sentar e comer com tranqüilidade. Para brincar não há espaço próprio como um parque, quadra ou campo, porém os professores tentam suprir essa falta de estrutura da melhor forma possível.


Aspecto significativo da organização política-pedagogica da escola:

A Escola Municipal de Educação Básica São Cristóvão redigiu seu Projeto Político Pedagógico com os seguintes itens bem claros e estruturados:
- Missão da escola: Trabalhar em conjunto escola x comunidade para melhor qualidade de ensino, formando assim cidadãos críticos, criativos e conscientes de seus atos, proporcionando meios para acesso e permanência na mesma.
- Visão da escola: visam qualidade na formação, condições para aprender, ensinar e desenvolver suas capacidades, conteúdos necessários, participação e exercício da cidadania na sociedade.
- Introdução: promover um ambiente prazeroso, com bons profissionais para fazer os alunos dominarem os conhecimentos, tornar os alunos reflexivos, conhecedores de seus direitos e deveres.
- Organização Curricular/Metodologia: a escola possui um cronograma para todas as atividades, hora atividade aos professores para que possam planejar e organizar suas aulas, pesquisas, escolhas de atividades, materiais pedagógicos e estudos. A escola possui 32 turmas (matutinas, vespertinas; pré, 1ª a 4ª, Se Liga, e 5ª a 8ª série), com aproximadamente 50 funcionários entre professores e demais funções; cumpre-se o calendário letivo rigorosamente, sessões de estudos, recuperação paralela e conselho participativo.
- Justificativa: valorizar a cultura da comunidade do local, trabalhando em parceria com pais e APM (Associação de Pais e Mestres).
- Avaliação dos resultados: alcançados com o trabalho conjunto, o dialogo, participação e cooperação, registrando na escola para verificação dos resultados.
- Conteúdos programáticos: no PPP está registrado todo o conteúdo programado para o ano letivo, os quais são rigorosamente aplicados.





Análise crítica das fases de estágio:
l Etapa: Problematização:

Foram descobertas, nas semanas de monitoramento, poucas deficiências na leitura e ortografia de palavras, como por exemplo: m/n, t/d, f/v, p/d, b/d, eram feitas trocas de letras, palavras sobrepostas, ausência de pontuação e parágrafos, falha no uso da letra maiúscula em nomes próprios, dificuldade em interpretar e recontar.


Fases do Planejamento: Construções no processo e o resgate dos conhecimentos produzidos ao longo do curso em semestres anteriores:

Realizamos o planejamento dentro dos conhecimentos adquiridos, utilizando técnicas diversificadas, incluindo um projeto de leitura e interpretação de textos sobre a páscoa e seus principais símbolos como o coelho, ovos de chocolate, etc; que foi aplicado para incentivar a leitura e a escrita adequada de palavras, levando em consideração o conhecimento prévio, o pensamento e idéias dos alunos sobre o assunto.
Todos tinham um pensamento sobre a páscoa, que era de receber presentes, não conheciam a idéia da união das famílias, bondade, solidariedade, desta época especial onde todos comemoram juntos. Para eles era importante ganhar os ovos de chocolate. Foi necessário faze-los refletir sobre o assunto e questionar o que realmente era a Páscoa, o que era válido ou não.


Monitoria: elementos que serviram (ou não) de eixos para a elaboração da ação pedagógica.

Como monitora da turma percebemos que somente com observação individual e próximo do aluno detectamos que alguns alunos tinham dificuldade em construir frases e textos, colocando suas idéias no papel, além da ortografia e sobreposição de letras.
O trabalho realizado no individual proporciona conhecimento do professor em relação ao avanço na leitura e escrita do aluno, acompanhando próximo a eles vemos o nível de dificuldade de cada em particular.

ll-Etapa: A Prática Pedagógica:

As atividades lúdicas e o projeto aplicado provaram que atividades gostosas de se resolverem, oferecem um bom resultado na eficiência da aprendizagem. Brincadeiras, poesias, histórias engraçadas, atividades escritas de livre expressão, textos com disposição de frases diferentes, cálculo com material concreto, tudo proporcionou aos alunos um avanço e vontade de estudar. Tudo que é diferente chama atenção das crianças.
Bem proveitosa, porém foi a atividade feita com rótulos de produtos alimentícios, onde os alunos tiveram que pesquisar as principais informações que as embalagens trazem, sendo de muita importância para os consumidores, como: data de fabricação e validade, a variedade de marcas e preços, propriedades e o que contem, vitaminas e proteínas, aspectos e aparência do produto.
Há inúmeras maneiras de se ensinar, mas ensinar brincando é bem melhor, vemos que quando o ensino apresenta a eles o que eles querem aprender tudo leva ao avanço.
A leitura como forma de ensino, mostra aos alunos que conhecimento só obtemos se lermos bons livros, diversos tipos de textos, como: informativos, histórias, gibis, poesias, piadas, charadas, jornais, revistas, etc. sendo que a escrita como interpretação, reescrita, revisão, gramática, ortografia também é importante para o quotidiano das pessoas.
Em todos os lugares é importante sabermos ler, escrever e calcular, desde em ruas, supermercados, bancas, rodoviária... A importância da leitura mesmo que visual para o ser humano é vital; para segunda série, leitura e escrita proporciona a construção do conhecimento levando a reflexão da escrita.
É ótimo quando alunos questionam e pensam sobre como se escreve, se é com esta ou com aquela letra, ou como se lê tal palavra, ou ainda o que significa esta palavra; quando isso acontece, é a aprendizagem que esta ocorrendo.

lll-Etapa: Proposta de Intervenção:

Utilizamos técnicas diversificadas e lúdicas para promover o conhecimento, como base na escrita e leitura, já que era a maior dificuldade da turma: leitura e ortografia que foram detectadas em monitoria e atividades em sala durante a prática pedagógica.
Foram realizadas atividades com fichas para ortografia de palavras, o jogo silábico. Com as silabas tinham que formarem, estruturar as palavras, ler o que tinham formado e registrar no caderno. Montar um quebra-cabeça de uma parlenda em tiras frasais e colar no caderno em ordem cronológica, sendo que a mesma era memorizada por já te sido trabalhada. Foi trabalhada a letra de uma musica, como leitura e interpretação, reprodução de texto através de poesia, leitura e reescrita de noticias de jornais, leitura e produção de textos através de tirinhas de gibis, entre outras técnicas.
Embora não tenha participado ativamente na intervenção das crianças, tenho conhecimento de como foram trabalhadas, tendo em vista que colaborei no planejamento das atividades e as digitei. Tomei conhecimento por meio de conversas informais de como as crianças foram se desenvolvendo e avançando na aprendizagem e leitura, sendo possível ver o avanço dessas crianças nas atividades finais onde já escreviam e liam com melhor aproveitamento, com mais idéias para colocar no papel.
As atividades foram importantes para aquele grupo de crianças, por ser um trabalho individualizado, somente com os alunos que realmente tinham necessidade de intervenção e reflexão de escrita e leitura.


A articulação com o projeto de pesquisa: as atividades correlatas desenvolvidas.

Com relação ao projeto de pesquisa, que é sobre o Estatuto da Criança e o Adolescente: A criança, a escola e o conselho tutelar. Percebemos que algumas crianças apossaram-se de objetos que não lhe pertenciam, infringindo as regras básicas da moral social; conversas informais para orientações gerais foram realizadas afim de orienta-los a serem bons cidadãos cumpridores de seus direitos e deveres não buscando problemas com a Lei, futuramente.
A escola também tem outras crianças que são orientadas pelo conselho tutelar, há adolescentes que são usuários de drogas e gangues; sendo uma escola da periferia, de um bairro violento, possui então vários problemas com relação a infrações as leis.
A policia militar anda quase diariamente pela escola, fazendo ronda e orientando professores para conversar com os alunos a serem bons cidadãos, e mesmo conversando com os alunos para aconselhar a serem obedientes com pais e mestres.
FOULCAULT, Michel Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1978. Fala sobre as punições de criminosos e de estudantes em colégios internos, que todos que infringem leis ou regras merecem punições desde que sejam humanas, que não maculem a dignidade da pessoa.
Freire coloca a pedagogia com autonomia, ensinar com liberdade, coisas que sejam importantes para a criança, como explicações sobre as regras sócias, os costumes e a moral.
Segundo o PCNs, se os cidadãos conhecessem seus direitos as injustiças seriam menores e mais pessoas se esforçariam para ajudar os outros, viver dentro dos princípios e da moral social. Sendo que isso é também um direito de aprender, quem não conhece a lei tem o direito de estudar e conhece para defender seus direitos e deveres. Para isso a escola é o principal instrumento de ensino e o principal mediador.



Considerações finais:


O aprendizado nesse período foi imenso, a reflexão da prática foi realizada, concluindo que os professores devem estar sempre em contato com novos conhecimentos, sempre estudando, buscando idéias novas para planejar aulas interessantes e lúdicas.
Atividades de leitura e escritas fazem as crianças refletirem sobre como devem escrever tal palavra. A leitura diversificada de diversos estilos de textos estimula e incentiva o habito de ler.
O PCN coloca que a leitura com objetivos claros e bem definidos encaminha os educandos para uma boa aprendizagem, mas para isso também é necessário ter uma rotina e boas atividades, pois ler por ler não leva ao aprendizado.
As crianças freqüentam a escola e vêem no professor seu exemplo para a vida, se elas vêem o professor lendo, farão como ele e irão ler. O professor é o espelho da classe. Se o professor for calmo, a turma será calma; se o professor gritar, a turma irá gritar; então o professor terá que ser democrático, saber ouvir, orientar, conversar e ser amigo. Tudo isso é importante numa sala de aula.
A aprendizagem, porém terá muito mais sentido para o aluno se estiver dentro de um contexto social, se tiver um significado para o aluno, se for algo que já conhece ou que tenha ouvido falar; ou seja, necessita de um conhecimento prévio sobre o assunto. Algum detalhe já se deve saber, para o professor ter um ponto de partida.
Planejar as aulas em cima de outra aula aponta o caminho a seguir pelo professor. Rever conteúdos, reler textos da semana, ter uma rotina, seguir um esquema para a aula. Trabalhar com materiais concretos para que o aluno possa manusear, entender e construir conceitos.
Conversas informais sobre o aprendizado do dia ajuda a perceber o quanto os alunos aprenderam, realizar o “feedback” no dia seguinte, partindo das duvidas auxilia as crianças a retomarem o aprendizado do dia anterior e em seguida ou retomar o assunto ou dificultar.
Como professores, necessitamos perceber as dificuldades dos alunos e auxiliar com boas explicações, atividades estimulantes, desafios diários para que se esforcem em resolve-los.
Leitura, escrita, interpretações, ditados dirigidos, atividades lúdicas, desafios de raciocínio, cálculos, etc; propiciam a aprendizagem e o avanço do aluno. E para os professores, a busca de novas idéias, instrumentos tecnológicos, sucatas, embalagens, tudo que possa ajudar os alunos a crescer deve ser usado.
O estudo, cursos, palestras, fóruns, debates, tudo que for informativo deve ser do conhecimento do professor.
Estar se capacitando rotineiramente é ótimo para os professores. Conversar com outros professores, ler livros bons, acessar a internet, cursar a faculdade, pós-graduação, etc, de todos os meios, pois os alunos clamam por crescimento, bons assuntos, boas atividades.

A LEITURA COMO MEIO PARA CONSTRUÇAO DA ESCRITA

ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE CIENCIAS, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITARIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
ESTAGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO















ARTIGO: A LEITURA COMO MEIO PARA CONSTRUÇAO DA ESCRITA






Nome: Leane Spies









SINOP/MT/2004



ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE CIENCIAS, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITARIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
ESTAGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Um Desafio Coletivo e Interdisciplinar

Formação acadêmica em pedagogia-Vll semestre

A leitura como meio para construção da escrita


RESUMO:

Quando se lê um texto que já se possui um conhecimento prévio sobre o assunto ou quando sua linguagem é fácil ou ainda conhecemos seu conteúdo podemos ler até 200 palavras por minuto rapidamente. Já a leitura em voz alta demora mais, pois o movimento dos alhos é mais rápido do que a emissão de palavras, sendo que o processo de leitura depende de varias condições: a habilidade, o estilo do leitor, objetivo da leitura, o nível do conhecimento prévio e a complexidade do texto oferecido.
O aluno precisa se apoiar num significado, no que faz sentido, para eficácia da leitura. Conhecer o texto ou assunto é importante; muitas vezes à criança domina a escrita, mas pelo fato de não conhece o assunto não consegue compreender o texto e interpretar.
As crianças aprendem a ler participando de atividades de uso da escrita junto com o professor que domina esse conhecimento, mas a criança somente aprenderá e fará uso da leitura se achar finalidade.
Todos que fazem leitura é para atender uma necessidade pessoal: saber quais são as noticias, as novidades de uma revista, uma receita, como montar um equipamento, quais as regras de um jogo, obter novos conhecimentos, aprender lindos poemas ou emoções de um livro de aventura. A leitura é um processo onde se constrói a escrita, aprende a forma adequada da escrita, o sistema de escrita, a construção do significado, fazendo uso das estratégias de leitura que permite compreender e decodificar as mensagens e informações.
Palavras chaves: leitura, compreender, ensinar, significado, conhecimento prévio.



Introdução


A leitura é um processo ativo e apenas um dos procedimentos de decodificação que usamos para ler, no qual se constrói o significado da escrita, sendo que a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias que sem elas não se alcança à rapidez e a proficiência.
A leitura como prática social é sempre um meio, nunca um fim. Ler é resposta a um objetivo, a uma necessidade pessoal. Fora da escola não se lê só para aprender a ler, não se lê de uma única forma, as formas de leitura são inúmeras.
É fundamental adquirir o habito da leitura entendendo, que ler é viajar e descobrir o mundo, não só ler por obrigação ou por necessidade; a prática constante da leitura não significa a repetição infindável de atividades escolares, e sim, uma prática constante com diversidade de objetivos, modalidades e textos que realmente levem ao conhecimento escrito.
É preciso ler e atribuir um significado ao que se está lendo, para isso o planejamento deve ser feito em função de uma classe real. Um planejamento do ano passado, por exemplo, não pode ser reutilizado, pois as crianças não são as mesmas e as dificuldades, provavelmente não serão as mesmas. Então, as estratégias, as idéias, o plano terá que ser diferente.
As utilizações de textos reais são importantes, pois será ali o lugar onde o sujeito irá aprender a ler e escrever assim fará uma reflexão sobre esse processo de construção da escrita. Não há aprendizado de escrita sem leitura.
Nossas escolas necessitam de mais incentivos para a leitura, sem bibliotecas estruturadas, com variadas coleções e grande quantidade de livros, não faz de seus alunos leitores e escritores competentes e estimulados a estudar, freqüentar as aulas.
Os educandos mais dependem da criatividade de seus professores em relação à leitura do que pela escola e o sistema. Mestres, tantas vezes criticados pela má situação ou defasagem de aprendizagem em que se encontram os alunos, criam situações de leitura e escrita melhor oportunizar essa prática nas escolas.


Capitulo 1:
As estratégias de leitura

Para o aluno ter boa leitura, entender, interpretar um texto e saber escrever sobre o assunto que fala o mesmo, é necessário que o educando domine as estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação.
A estratégia de seleção possibilita ao aluno que preste atenção apenas ao que lhe é útil, importante para responder ou realizar dada proposta de atividade.
Na estratégia de antecipação, mostrar que nosso cérebro é capaz de prever o que está por vir, isso se o texto for de seu conhecimento, um texto não muito difícil, ao ler é possível pular palavras, sem que isso prejudique a interpretação e o entendimento do texto.
A estratégia de inferência permite captar o que não está dito no texto de forma explicita; é o que está entre linhas. São adivinhações baseadas em pistas dadas pelo texto, nunca sendo aleatórias. Boa parte do conteúdo de um texto pode ser verificada e inferida ao mesmo tempo, em função do contexto que ele trás e este contribui para interpretação do texto.
Na estratégia de verificação torna possível controlar as demais, permitindo confirmar as especulações realizadas ou não. É a checagem para confirmação da compreensão da leitura.

1.1-Como as usamos?

Utilizamos todas essas estratégias de leitura quase ao mesmo tempo sem saber disso. Só se percebe se prestar atenção na leitura realizada. Isso é interessante que os alunos busquem para poder fazer as atividades propostas pelos professores.
Ler sempre será atribuir significados e isso se da pelo uso das estratégias, pelo conhecimento prévio e pelo grau de dificuldade do texto, sendo que a criança não precisa saber o que é e como acontece cada uma delas: basta que faça, e isso é tarefa do professor possibilitar para o aluno sendo através da leitura oral e coletiva juntamente com análises de textos.

Capitulo 2-Por que não se consegue alfabetizar todos os alunos?

Analisando as situações que as escolas então vivendo na atualidade é uma pergunta difícil de se responder e percebe-se que não são quaisquer alunos, mas é aluno das camadas populares que não se consegue alfabetizar. É difícil compreender o que há de errado com esses alunos, e descobrir por que não conseguem aprender. Estudiosos diversos entraram no seguinte consenso o que serve para alfabetizar classe média não serve para alfabetizar classes populares. Acreditava-se que os processos de aprendizagem das diferentes classes sociais seriam diferentes e isso explicaria desempenhos diferentes.
Apesar de ter passado muito tempo, alguns professores ainda colocam que a história de vida dos alunos, que por serem desfavorecidos economicamente, ou que por serem filhos de pais separados, são menos capazes de aprender.
Fato é que vemos em muitas escolas, inclusive a que trabalho, muitas crianças com histórias de vida triste, que são pobres e outros que também são filhos de pais separados, mas conseguem aprender sem dificuldades. Podemos concluir que, então, a causa disso seja o estimulo, o incentivo e as praticas sociais de leitura. Se a família motivar e cobrar, o aluno se esforçará mais para estudar e aprender. Crianças precisam ser elogiadas, estimuladas para a leitura.
A escrita é construída através de leituras de textos, não de memorização, coordenação motora, discriminação visual e auditiva, noções de lateralidade e fragmentação de palavras (silabas).
Algumas crianças não se alfabetizam aos seis sete anos pela mesma razão de que outras não aprender lavar, cozinhar, cuidar da casa... E a escola, quando não valoriza esta diversidade de saberes faz estas crianças mergulharem num mundo hostil e estranho de que só elas são as culpadas por não aprenderem.




2.1-Por que ler?

Ler é interpretar e entender é gostar de livros bons e isso somente é possível pelo incentivo à leitura desde a tenra idade. Em sala o professor deve proporcionar a leitura de vários gêneros, que despertem a curiosidade e o interesse pela leitura. É isso que tentamos realizar na escola que realizamos a prática pedagógica: proporcionando o acesso a vários tipos e estilos textuais estimulando, assim, o gosto e o hábito de ler a fim de construir a escrita. Para tanto usamos um projeto de leitura e interpretação interdisciplinarizando com matemática, ciências e historia e geografia.
O Projeto era composto por e leituras informativas, histórias, poemas, interpretações textuais, situações problemas, tipos de alimentos e hábitos alimentares, de atividades e textos envolvendo informações históricas e geográficas sobre o assunto.
São as situações do uso da leitura que levam a um momento de reflexão sobre como funciona a escrita: o material que se lê, as coisas que se escreve e se relê, a forma como o professor lê e escreve, o nome de pessoas queridas e o próprio nome, as embalagens que circulam em casa, os livros e a leitura realizada pela família, as placas e sinais de trânsito.
Na escola se ensina tantas coisas que as crianças podem aprender mais tarde e deixam de lado algo tão importante como a leitura. Tudo para fazer cópias e mais cópias de textos absurdos que nunca serão utilizados. Os professores poderiam ler mais com seus alunos, desde jornais, revistas, artigos, panfletos, livro de contos, historia, piadas, parlendas, textos informativos entre outros. Para que isso aconteça é necessário que o professor saiba que não há regras, basta ler. E o conhecimento vai se desenvolvendo. Somente a leitura proporciona a leitura em identificação de palavras, construção da escrita adequada e interpretação do texto.
Ler para o aluno é uma forma de incentivar a leitura, pois se o professor mostrar ser um bom leitor o aluno também o será. O aluno sempre procura imitar o professor em tudo: na forma de andar, de se vestir, de escrever e o fará na forma de ler.
A prática da leitura forma leitores competentes e, conseqüentemente, escritores competentes, possibilitarão produção de textos eficazes, pois a leitura oferece matéria-prima para a escrita: o que e como escrever.
Ler é uma atividade que implica na compreensão da informação escrita para torna-la um objeto de ensino em sala. Isso implica em resolver um problema pratico, informar, divertir-se, estudar escrever ou revisar seu próprio texto, pois se o objetivo é formar cidadãos capazes de compreender qualquer tipo de texto e escritores competentes é preciso organizar um educativo e aprendam realmente isso na escola.
É preciso que o aluno leia sempre, oferecendo textos do mundo, não somente durante as aulas, apenas o livro didático ou por que o professor pede. Não deixar o aluno ler apenas para decodificar, transformar letras em sons, mas realmente compreender o texto.


2.2-Algumas condições para formar bons leitores e escritores

- Dispor de uma biblioteca na escola;
- Bons acervos de livros próprios para a série;
- Organizar momentos de leitura livre em que o professor também leia; assim os alunos que não participam vejam que seu professor gosta e sejam seduzidos;
- Planejar atividades diárias de leitura garantindo que tenham a mesma importância;
- Deixar que escolham o que desejam ler;
- Não deixar que nada importune este momento de leitura; nada de perguntas do tipo se estão gostando ou achando;
- Permitir o empréstimo de livros da escola para levarem para cassa
- Sempre que possível sugerir títulos;
- Se precaver de ter sempre livros com títulos diferentes para maior variedade;
- Construir com seus alunos a prática da leitura;
Realizar leituras diárias de forma individual, em voz alta, pela escuta de alguém que lê, desde que faça sentido dentro da aula, colocar os objetivos da atividade de leitura, dar informações gerais sobre o texto, é importante para o dia-dia.
O fato que nos faz refletir é como nossas escolas querem que seus alunos sejam leitores competentes e assíduos se as mesmas não possuem bibliotecas? Nem sequer grande variedade de livros? Quantas vezes somos capazes de ler o mesmo livro na semana sem que passemos a desejar outro ou perder o interesse por essa atividade?
Em muitas escolas de nossa cidade esses alunos que deveriam ser leitores estimulados são obrigados a ler as mesmas (poucas!) coleções varias vezes e repetidamente. Ou então os professores tantas vezes já criticados pela situação do ensino compram com seu próprio ganho livros para trabalhar e dar oportunidade de leitura a seus alunos. Ou, ainda, correm atrás de jornais velhos, revistas antigas, entre outros meios, para propiciar esse momento para o aluno. As estratégias desses “heróis” são inúmeras, todas visando melhorar o ensino-aprendizagem do educando procurando possibilitar e estimular a leitura em sala de aula.
A leitura colaborativa, conhecida nas escolas como leitura compartilhada, é feita pelo professor ou por um aluno, trata-se de uma boa estratégia para formar leitores e incentivar o habito da leitura. Se o educando ver seu professor lendo, o mesmo passa a acreditar que se seu professor gosta é interessante e passará a imitar o mestre querendo ler a todo o instante, trazendo textos de casa, como: receitas, recortes de jornais, poemas escritos por eles ou por alguém da família, pode até vir um trecho bíblico.
Os projetos de leitura envolvem todos os alunos e expressa um bom resultado, pois tem o tempo necessário para se alcançar o objetivo, além de permitir o planejamento de suas etapas com os alunos. Pode-se controlar o tempo, dividir as tarefas, promover bons textos e avaliar os resultados, já que o mesmo será em linguagem oral, escrita, leitura e produção de textos. Tudo fará sentido para o aluno ler para escrever, escrever para ler, escreve para não esquecer, ler em voz alta.
Atividades seqüenciadas são parecidas com o projeto, mas se lê apenas um gênero por temporada, ou um autor.
As atividades de leitura permanentes são quando o professor as propõe com regularidade para os alunos, como: escolher o que querem ler, levam para casa, trocam entre si, lêem para a classe. Outro exemplo é roda de leitores onde os alunos tomam o livro emprestado para ler em casa e depois de lido reatam para a turma.




Conclusão

Por meio da leitura o aluno construirá uma escrita competente, visando boas produções, Espera-se que o aluno leia os textos e relacione com o conhecimento prévio que possui sobre o assunto.
Na leitura de textos, que utilize as estratégias para compreensão global não só decodificando as letras, mas formar competência de leituras para que assim o aluno entenda o texto.
A língua escrita e a língua oral estabelecem relação entre leitor e escritor, porém alguém que lê muito não será necessariamente alguém que escreve bem. Pode-se dizer que existe uma grande possibilidade de que seja assim. É nesse contexto que devemos ensinar e formar leitores que sejam capazes de produzir textos coerentes, coesos, adequados e ortograficamente escritos.
Alem das produções o professor deve organizar situações de escuta para que o conteúdo valha a pena. A leitura irá proporcionar a expressão de pensamento e idéias para a escrita.
Promover projetos de leituras usando poesias, histórias engraçadas tanto reais e irreais, parlendas, piadas, entre outros gêneros globalizando com outras disciplinas, usando brincadeiras, musicas. Tudo o que o educando realmente conhece, que tem significado para ele. Não vale a pena o professor falar de uma realidade que não faz parte de seu quotidiano, o aluno é capaz de registrar algo como: “não conheço isso, não sei o que é!”.
Seria como se um professor fosse dar uma aula sobre um animal como o hipopótamo, qual é o aluno que já viu um e sabe como é, como vive, onde vive... Não tem lógica. Também não se deve esquecer, de repente, de mostrar ou falar do tal bicho, mas explorar realmente assuntos que estejam dentro de um contexto.






Referencias bibliográfica
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. / , Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. – Brasília: Ministério da Educação, 1999. 364p.: il.: Fotos; 27cm.

Programa de formação de professores Alfabetizadores, PROFA; 2001. Ministério da Educação e Cultura- MEC.

sábado, agosto 12, 2006

CRIANÇA ESPERANÇA?

CRIANÇA ESPERANÇA? QUERO QUE SE QUE SE F...!
E quero que todos vão tomar no ...: essas Xuxas, Angélicas, Ana Maria Bragas, Renato Aragãos e qualquer outro artista que participar desta b... de campanha "Criança Esperança".
Tudo semvergonha, safado!
Não vou contribuir com um pu.. centavo sequer. Não é minha obrigação sutentar crianças miseráveis, famintas ou abanonadas. Essa obrigação é do Governo. Está na constituição!
Minhas únicas obrigações são: obedecer as leis e pagar os impostos (que pago rigorosamente em dia) para que o governo faça isso.
Mas o que os nossos digníssimos políticos fazem? Enfiam o MEU (e o SEU também) dinheiro na cueca e depois dizem na maior car de pau, na TV em rede nacional que isso é folclore, que não sabem de nada!
Se a Rede Globo quer dinheiro, ela que vá pegar o dinheiro que está atochado no rabo da corja do PT.
Ficou pu.. comigo? Acha que eu sou insensível e que não me preocupo com a situação da sociedade, com as crianças famintas? Me preocupo sim!!! Não tenho coração de pedra. É justamente por isso que estou aqui escrevendo sobre esse assunto. Eu estou é cansado de ser roubado e ainda pagar para cobrir os roubos.
Veja abaixo a lista de impostos que eu pago sobre cada produto que eu consumo: (VOCÊ TAMBÉM PAGA!)
Achocolatado - 37,84%
Açúcar - 40,4%
Água mineral - 45,11%
Agua - 29,83%
Água sanitária - 37,84%
Álcool - 43,28%
Aparelho de barbear - 41,98%
Aparelho de som - 38,00%
Armário de madeira - 30,57%
Arroz - 18%
Automóvel - 43,63%
Batedeira - 43,64%
Bicicleta - 34,50%
Biscoito - 38,5%
Brinquedos - 41,98%
Cachaça - 83,07%
Cadeira de madeira - 30,57%
Café - 36,52%
Cama de madeira - 30,57%
Caneta - 48,69%
Carne bovina - 18,63%
CD - 47,25%
Cerveja - 56%
Chocolate em barra - 32%
Cigarro - 81,68%
Cobertor - 37,42%
Computador - 38,00%
Condicionador de cabelo - 47,01%
Copos - 45,60%
Desinfetante - 37,84%
Desodorante - 47,25%
Detergente - 40,50%
DVD - 51,59%
Energia elétrica - 45,81%
Ervilha - 35,86%
Esponja de aço - 44,35%
Farinha de Trigo - 34,47%
Feijão - 18%
Ferro de Passar - 44,35%
Fertilizantes - 27,07%
Fogão - 39,50%
Frango - 17,91%
Frutas - 22,98%
Garrafa térmica - 43,16%
Gasolina - 57,03%
Lápis - 36,19%
Leite - 33,63%
Lençol - 37,51%
Liquidificador - 43,64%
Livros - 13,18% *
Macarrão - 35,20%
Margarina - 37,18%
Mensalidade Escolar - 37,68%
Mesa de madeira - 30,57%
Microondas - 56,99%
Milho verde - 37,37%
Molho de tomate - 36,66%
Motocicleta acima de 125 cc - 49,78%
Motocicleta de até 125 cc - 44,40%
Móveis - 37,56%
Óleo de soja - 37,18%
Ônibus interestadual - 16,65%
Ônibus metropolitano - 22,98%
Ovos - 21,79%
Panelas - 44,47%
Papel Higiênico - 40,50%
Papel sulfite - 38,97%
Passagens aéreas - 8,65%
Pasta de Dente - 42,00%
Peixe - 18,02%
Pratos - 44,76%
Refresco em pó - 38,32%
Refrigerador - 47,06%
Refrigerante - 47%
Remédios - 36%
Roupas - 37,84%
Sabão em barra - 40,50%
Sabão em pó - 42,27%
Sabonete - 42%
Sal - 29,48%
Sapatos - 37,37%
Saponáceo - 40,50%
Sofá de madeira/plástico - 34,50%
Suco concentrado - 37,84%
Talheres - 42,70%
Tapete - 34,50%
Telefone - 47,87%
Telefone Celular - 41,00%
Telha - 34,47%
Tijolo - 34,23%
Tinta - 45,77%
Toalhas de mesa e banho - 36,33%
Transporte Aéreo de Cargas - 8,65%
Travesseiro - 36%
Vassoura - 26,25%
Ventilador - 43,16%
Vídeo-cassete - 52,06%
Xampu - 52,35%
E além de tudo isso, sou obrigado a pagar: Plano de Saúde, Plano de Aposentadoria Privada, Segurança Privada e Universidade Particular, pois o governo é incapaz de cumprir sua obrigação constitucional apesar de ser RÉGIAMENTE PAGO para isso.
Até quando isso vai continuar? Quando esse povinho de me... vai acordar e perceber que só toma no .....?
Fernando Collor foi banido da política por causa de uma simples Fiat Elba. O que a corja do PT ainda precisa fazer para que se tome a mesma atitude que expulsou o "collorido"?
Aos que ainda não me conhecem, peço desculpas pela linguagem desbocada e agressiva. É que estou muito pu.. da vida e de saco cheio desta ME... que está o Brasil.
* Observação
Importante: Em países decentes, livros não tem imposto algum. Em países desenvolvidos, são subsidiados pelo governo. No Brasil, um país muito patife, de povo patife... é cobrado 13,18%.
Seja sempre Feliz
Jailton Sousa (71-9973-7534)

sábado, agosto 05, 2006

FUNDEB

Fundeb
O que é:
O Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação proporcionará a elevação e a distribuição racional dos investimento em educação em face de mudanças relacionadas às fontes financeiras que o formam, ao percentual e ao montante de recursos que o compõem e ao seu alcance, que estão presentes na Proposta de Emenda Constitucional que o cria; alterando os critérios de financiamento que constam do atual Fundef - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Fundamental e de Valorização do Magistério. Com essas modificações o novo Fundeb atenderá não só o Ensino Fundamental [6/7 a 14 anos], como também a Educação Infantil [0 a 5/6 anos], o Ensino Médio [15 a 17 anos] e a Educação de Jovens e Adultos, esta destinada àqueles que ainda não têm escolarização.
Em resumo, o Fundef, em vigor atualmente, investe apenas no Ensino Fundamental oferecido nas modalidades regular e especial, ao passo que o Fundeb vai proporcionar a garantia da Educação Básica a todos os brasileiros, inclusive daqueles que não tiveram acesso à educação em sua infância.
Como será constituído o Fundeb:
O Fundeb terá vigência de 14 anos, a partir do primeiro ano da sua implantação, que se dará de forma gradual em três anos, quando então o Fundeb estará plenamente implantado, com 20% das receitas de impostos e transferências dos Estados e Municípios (cerca de R$ 51 bilhões) e de uma parcela de complementação da União (cerca de R$ 5,0 bilhões). O universo de beneficiários do Fundeb é da ordem de 48 milhões de alunos da Educação Básica.
Porque o Brasil precisa investir mais na educação:
Com o Fundef, implantado em todo o país em 1998, apenas o Ensino Fundamental alcançou um atendimento satisfatório. Os demais segmentos da Educação Básica, entretanto, não dispuseram de um mecanismo de financiamento que assegurasse a elevação do atendimento, de forma sustentada, de modo a propiciar o alcance do nível desejado de inclusão, com qualidade, em todo a Educação Básica. Portanto, uma política de financiamento compatível com essa perspectiva torna-se imprescindível. O Fundeb tem esse objetivo.
Educação Básica – Taxas de Atendimento por Faixa Etária - 2000
Etapa de Ensino/Faixa Etária
% da População Atendida
Creche – 0 a 3 anos
9,4
Pré- Escola [ 4 a 6 anos]
64,4
Ensino Fundamental [ 7 a 14 anos]
96,4
Ensino Médio [ 15 a 17 anos ]
83,0
Fonte: INEP/MEC
Quadro comparativo entre o atual investimento na Educação com o Fundef e como será o Fundeb:

Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - Fundef


Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb

Objetivos:

· Universalizar A Educação Fundamental



· Valorizar o Magistério da Educação Fundamental





· Melhorar a qualidade do Ensino Fundamental

Objetivos:

· Universalizar a Educação Básica, ou seja: a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

· Valorizar os Profissionais da Educação: Professores, Diretores, Pedagogos, Funcionários da Secretaria da Escola, Merendeiras e outros Funcionários da Escola.

· Melhorar a qualidade da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Contribuição ao Fundef:

· 15% de alguns impostos e transferências a Estados e Municípios [FPM, FPE, IPIexp, LC 87, ICMS].


· Previsão para 2006: R$ 35, 2 bilhões



Contribuição ao Fundeb:

· 20% de alguns impostos e transferências a Estados e Municípios [FPM, FPE, IPIexp, LC 87, ICMS e também ITR, IPVA, ITCM].

· Previsão para 2006: 50,7 bilhões [previsão com base em 20% de contribuições]

Complementação da União:

· Previsão para 2006: R $ 313 milhões



Complementação da União:

1º ano: R$ 2 bilhões
2º ano: entre R$ 2,85 bilhões e R$ 3 bilhões
3º ano: entre R$ 3, 7 bilhões e R$ 4,5 bilhões
4º ano: entre R$ 4, 5 bilhões e 10% do Fundo
5º ano: 10% do Fundo*.

* As variações referem-se as diferentes propostas da Câmara de Deputados e do Senado.
* Valores da complementação da União serão reajustados com base no índice oficial da inflação.
* Não poderão ser utilizados os recursos do Salário Educação.
* O não cumprimento da complementação da União implicará em crime de responsabilidade.


Atendimento: 30,2 milhões de alunos do Ensino Fundamental